Quero controlar, posso humilhar, mando obedecer

voltar

"As pessoas que praticam assédio moral são sociopatas do mundo do trabalho"

Paulo Faísca tinha 24 anos quando começou a trabalhar numa empresa químico-têxtil e estava longe de imaginar que, quase 20 anos depois, seria alvo de perseguição por parte do Diretor de Recursos Humanos. Primeiro foi um processo disciplinar que Paulo Faísca acabaria por conseguir provar, em tribunal, que não tinha fundamento.

     

Depois, o assédio moral continuou até ao ponto da empresa o conseguir despedir.

Paulo Faísca tinha 45 anos e hoje trabalha como vigilante de segurança privada. Garante: "fui alvo de uma forma de assédio moral tão maquiavélica, que dificilmente conseguirei utilizar as palavras precisas para descrever com exatidão o sentimento de revolta que sinto até hoje".

Mesmo assim e, com o objetivo de ajudar outros, Paulo Faísca escreveu um livro onde descreve a situação que viveu e fala sobre "a importância de seguir em frente". Defende que "as pessoas que praticam assédio moral são sociopatas do mundo do trabalho".

Reportagem SIC